Notícias do Portal Vermelho

16 de abr. de 2012

Encontro de comunistas no Liberdade


Por Cléber Sérgio de Seixas

No último sábado, ocorreu um encontro de militantes do PCdoB com moradores das comunidades dos bairros Liberdade, San marino e Francicadriângela, localizados às margens da rodovia BR040.

O evento aconteceu no Centro Comunitário Memorial e foi organizado pela Secretária de Organização do PCdoB em Ribeirão das Neves, Cláudia Oliveira. Na ocasião foram apresentados o vídeo comemorativo dos 90 anos do PCdoB e trechos do CPS (Curso do Programa Socialista), de forma que os populares presentes pudessem conhecer um pouco sobre a história e trajetória do partido.

2 de abr. de 2012

90 anos do PCdoB comemorados em Ribeirão das Neves

No último sábado, o Comitê Municipal do PCdoB em Ribeirão das Neves reuniu militantes, afiliados e convidados na Câmara Municipal para comemorar os 90 anos do partido.

O evento iniciou com a apresentação do vídeo comemorativo dos 90 anos do partido, que foi veiculado em cadeia nacional no dia 29/03. Depois do vídeo, a Secretária de Organização, Cláudia Oliveira, convidou para compor a mesa o presidente do comitê local do PCdoB, João Faísca, o vereador pelo partido em Ribeirão das Neves, Walter Bento, Júlia Inez Aguilar, representante da Deputada Federal Jô Moraes, o presidente do PT local, além dos pré-candidatos a prefeito pelos respectivos partidos PT, PPS e PSB.

Antes da abertura dos microfones, o Secretário de Formação e Propaganda, Cléber Sérgio de Seixas, fez a leitura do texto A História em vermelho, no qual é feito breve um resumo da trajetória do PCdoB desde sua fundação até os dias atuais.

Apesar das diferenças políticas, prevaleceu um clima de cordialidade entre os pré-candidatos a prefeito presentes, que procuraram frisar em suas falas o aniversário de 90 anos do PCdoB.

O evento terminou com os militantes dando o grito de guerra do partido a plenos pulmões.

Abaixo algumas fotos.

A História em vermelho *


Por Cléber Sérgio de Seixas **



Sobre um fundo vermelho descansam uma foice e um martelo entrecruzados. O rubro fundo é a cor da aurora, promessa de um novo dia, esperança que se renova. Para que esse novo tempo se instaure faz-se premente a cooperação dos que vertem seu suor no campo e dos que labutam na cidade; de camponeses e de operários. A opressão irmana os que com ela sofrem e a busca por um porvir mais justo a todos, e não para alguns apenas, torna imprescindível a luta contínua contra as condições de exploração.

A cor que domina o estandarte comunista também alude ao sacrifício daqueles que sangraram para que a justiça social se implante. E não foram poucos os que tombaram na luta. Tantos os comunardos parisienses do século XIX como os bravos companheiros assassinados na Guerrilha do Araguaia são tributários da mesma bandeira.

Um clamor convocou: “Trabalhadores de todos os países, uni-vos!”, e em muitas plagas foi ouvido. Na terra dos czares, operários marcharam ao lado de camponeses e, sob a batuta de Lênin, a utopia de Saint-Simon, Fourier e Robert Owen aliou-se à ciência de Marx e Engels. Era a revolução.

Os ecos desse brado e os ventos da Revolução de 1917 chegam à nação brasileira. Nos idos de 22 um grupo de nove militantes comunistas formam o primeiro partido comunista do Brasil. Em sua maior parte, eram trabalhadores cujos ofícios iam de vassoureiro a jornalista. A chama do fogo que batiza os comunistas é soprada pelos ventos que varrem o mundo.